Em 3ª edição, Oficina Afro Memória oferece formação gratuita sobre arquivos e registros de experiências negras para o público

Iniciativa do projeto de pesquisa do Afro-Cebrap reúne especialistas do Jornalismo, da Literatura e da Academia para compartilharem suas trajetórias com a difusão da memória negra em campos diversos; é possível acompanhar online 

Com o objetivo de compartilhar com o público técnicas e referenciais teóricos sobre a difusão da memória negra, a 3ª edição da Oficina Afro Memória acontece na próxima semana, nos dias 25 e 26 de junho, na sede do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

É a terceira edição da oficina do Afro Memória, projeto do Afro-Cebrap, dedicado à difusão de acervos dos movimentos negros brasileiro. A iniciativa é resultado de um esforço coletivo entre o Afro-Cebrap, a linha de pesquisa “Hip hop em trânsito” do Centro de Estudos de Migrações Internacionais da Unicamp, o Projeto Memory and Identity in Afro Brazilian Archives, da Universidade da Pensilvânia e o Arquivo Edgard Leuenroth (AEL/ Unicamp), onde os acervos são preservados e disponibilizados para pesquisa.

Com a realização das oficinas, a equipe do Afro Memória pretende ampliar a sistematização do conhecimento sobre a Memória Negra do Brasil. Os conteúdos da próxima edição da oficina serão registrados com os eventos anteriores, na publicação “Memória Negra e Pesquisa Social: conceitos básicos e percursos metodológicos”, a ser lançada em breve.

As vagas para a Oficina são gratuitas e também é possível acompanhar de forma remota o evento. Quem for presencialmente, vai ganhar as duas últimas edições físicas dos Cadernos Afro-Memória.

Interessados devem preencher o formulário aqui.

Programação das oficinas

 Durante toda a programação, a equipe do Afro Memória compartilha experiências recentes com a difusão dos acervos Alexandre de Maio e King Nino Brown, que hoje estão disponíveis no AEL/Unicamp, e foram temas da última edição do Caderno Afro Memória, dedicado ao hip hop brasileiro.

No primeiro dia da oficina, a construção do diálogo é realizada com enfoque nos campos da História, das Ciências Sociais e da Educação, áreas que concentram os principais estudos sobre memória no campo acadêmico. O objetivo é destacar as etapas de pesquisa e sistematização de conhecimento a partir do acesso a acervos de memória.

Para o debate, foram convidados o historiador e professor da Unicamp, Aldair Rodrigues; a professora e doutora em Literatura e Práticas Sociais pela Unb, Andressa Marques; e o ativista e pesquisador do hip hop, King Nino Brown.

Já no segundo dia da oficina, o debate concentra-se em formas diversas de difusão de saberes das experiências negras, para ambientes que vão além do campo acadêmico. O objetivo é discutir as estratégias de alcance do tema para o grande público, pela literatura, pelo jornalismo e pelos campos das Artes. Os convidados são o jornalista e escritor Abílio Ferreira, a jornalista e doutoranda em Linguística Aplicada do IEL/Unicamp, Agnes Sofia Guimarães, e a pesquisadora e professora da Unicamp, Jaqueline Lima Santos.

Oficinas Afro Memória

Dias: 25 e 26 de junho
Endereço: R. Morgado de Mateus, 615 – Vila Mariana, São Paulo – SP, 04015-051
Inscrições para vagas presenciais e remotas: https://docs.google.com/forms/d/1JciSe6q_XIsp2eB6cNGUPjBekn8T0nKi-z1i_lF9O9w/edit?usp= drivesdk

 

Leia Também

Nota de falecimento O Cebrap lamenta o falecimento do cientista político argentino Guillermo O’Donnell, um dos principais teóricos do autoritarismo e da democracia na América Latina. Entre seus trabalhos seminais estão Modernización y autoritarismo (1972) e El Estado burocrático autoritário (1982), estudos cruciais para a compreensão das origens e da natureza dos regimes autoritários da […]