O crescimento no volume de viagens de bicicleta no município de São Paulo é um fenômeno que começa a ganhar força na primeira década dos anos 2000. A pesquisa de Origem e Destino do Metrô de 2007 identificou um crescimento de 177% no volume de viagens de bicicleta na cidade da em relação a 1997. Até 2011, a capital paulista ainda não possuía uma fonte de informação das rotas mais adequada para se pedalar. O mapeamento das Ciclorrotas foi feito com base uma ampla coleta de informações, tanto primárias, em campo pedalando com aparelhos de GPS, e secundárias, como estações de metrô e trem, faculdades, bicicletarias e bicicletários, equipamentos culturais e educacionais e centros comerciais para identificar polos geradores de fluxo. O projeto abriu espaço também para discussões com cicloativistas, gestores e técnicos, de modo a contemplar rotas já utilizadas pelos ciclistas na cidade e encontrar os melhores caminhos para a preparação do mapa. O trabalho de campo intenso para identificar as melhores rotas, considerando evitar aquelas vias com intensa presença de veículos motorizados, como grandes avenidas, pontos que dificultam o trajeto como pontes e cruzamentos, e condições de muito aclive ou declive. A montagem dos bancos de dados georreferenciados permitiu a produção do mapa com as rotas, que depois foi utilizado pela Prefeitura de SP em 2011 e 2012 para sinalização das ciclorrotas, ação que antecedeu o Plano Cicloviário de 2013 a 2016.
Período
2011 e 2013
Participantes
Carlos Torres Freire
Maria Carolina Vasconcelos Oliveira
Victor Callil
Financiamento
Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação – Prefeitura Municipal de São Paulo