Duração: julho de 2023 a dezembro de 2024
Pesquisadores: Olívia Barbosa, Dirceu André Gerardi, Paula Montero, Renata Nagamine, Camila Nicácio e Lilian Sales
Coordenação: Paula Montero
Em junho de 2022, a Suprema Corte dos Estados Unidos, em decisão do caso Dobbs v. Jackson, afastou o precedente Roe v. Wade (1973), segundo o qual a interrupção da gravidez era um corolário do direito da mulher à privacidade. Com base nesse entendimento, a Suprema Corte havia proibido os estados dos Estados Unidos de proibirem o aborto. Com sua decisão mais recente, ela os autorizou a proibirem a prática. Como a imprensa escrita repercutiu essa decisão no Brasil?
A pesquisa é desenvolvida no âmbito do Nonreligion in a Complex Future e tem em vista possibilitar a comparação entre os países que integram o projeto, com sede na Universidade de Ottawa e liderança de Lori Beaman. Interessa-nos entender como a imprensa escrita brasileira repercutiu a decisão analisando qualitativamente dados coletados por meio de técnicas de ciência de dados nos jornais Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo e A Gazeta do Povo, considerando os sete dias seguintes à decisão.