Tráfico de drogas entre as piores formas de trabalho infantil: mercados, famílias e redes de proteção social

A Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil, considera a inserção de adolescentes na produção e venda de drogas ilícitas como uma das piores formas de trabalho infantil. A partir dos trânsitos de quatorze adolescentes em medidas socioeducativas por tráfico de drogas, em três periferias da cidade de São Paulo, a pesquisa discute: (a) o mercado criminal e de trabalho no qual os adolescentes estão inseridos; (b) as dinâmicas familiares marcadas por quebras e fraturas e (c) e os desafios implicados nas práticas e percepções dos profissionais da rede de proteção social. A intermitência entre o trabalho informal e ilegal; os contextos familiares marcados por homicídios e trajetórias prisionais, e a ausência de trabalho intersetorial, são alguns achados relevantes do trabalho. Empregamos, ao longo da pesquisa, etnografias, entrevistas e geoprocessamento.

Período: Dez/2016 a Jun/2018

Patrocínio / Financiamento: FUMCAD

Publicações:

Livro/Ebook
GALDEANO, Ana Paula e ALMEIDA, Ronaldo (coord). Tráfico de drogas entre as piores formas de trabalho infantil: mercados, famílias e rede de proteção social. 1. ed. São Paulo: Cebrap, 2018. 138p. (Link)

Vídeo
GALDEANO, Ana Paula. Tráfico de drogas entre as piores formas de trabalho infantil. [Vídeo]. Cebrap, 2018. (Link

Artigo
GALDEANO, Ana Paula. Trampo na biqueira: a exploração do trabalho infantil pelo tráfico de drogas. Entrevista Revista Unisinos. 2019. (Link)

 

Analista quantitativo: Edgar Rodrigues Fusaro
Analista de geoprocessamento de dados: Daniel Waldvogel Thomé da Silva

Instituições parceiras:
SMSE Madalena e SMSE Sinhá
SMSE Vila Medeiros
SMSE Bela Vista