A Cooperação Internacional vem ocupando um papel importante na estratégia de desenvolvimento nacional e na política externa do Brasil. O meio ambiente, em especial, tem sido um segmento cada vez mais central nas parcerias de Cooperação Internacional, devido ao aumento da relevância da agenda do desenvolvimento sustentável. A região amazônica está no foco dessas preocupações, na medida em que representa uma dimensão incontornável da imagem externa do país. Da mesma forma, vem ocupando espaço importante na discussão nacional, a medida em que cresce a consciência de que políticas para a região são dimensão inescapável da busca por caminhos possíveis de desenvolvimento sustentável que compatibilize crescimento econômico, preservação ambiental, proteção da diversidade cultural das populações originárias e, por último, mas não menos importante, justiça social. No momento em que se multiplicam propostas diversas para a região, é tempo de rever as regras, instrumentos e propósitos da Cooperação Internacional para a região e imaginar novos formatos. Nas últimas décadas, a região tem sido foco de uma série de projetos de Cooperação Internacional das mais diversas origens, como doadores bilaterais, Organizações Internacionais e atores não governamentais diversos. No entanto, percebe-se a ausência de uma sistematização abrangente acerca dessas iniciativas. Nesse sentido, esta pesquisa tem por objetivo realizar um levantamento sistemático dos instrumentos de Cooperação Internacional vigentes na região, considerando atores, instrumentos e recursos mobilizados para essa finalidade.
Período: maio de 2022 a janeiro de 2023
Coordenação geral: Maria Hermínia Tavares de Almeida
Pesquisadores: Laerte Apolinário Júnior (Cebrap/ PUC-SP) e Livia Pagotto (Cebrap/Arapyau)
Assistente de pesquisa: Felipe Jukemura (SciencesPo/PUC-SP)
Patrocínio: Instituto Arapyau