Dar voz aos jovens – Contribuição à educação em sexualidade – Concurso de narrativas sobre SEXUALIDADES para jovens de 14 a 19 anos alunos de Escolas Públicas da Capital e da Grande São Paulo

Objetivo Geral

Dar voz aos jovens como sujeitos de suas sexualidades e ouvir suas vozes na construção de linguagens educativas – científicas, democráticas e pluralistas – que correspondam às suas vivências  pessoais, sociais e culturais.

Objetivos Específicos

1. Estimular a criatividade e a liderança das juventudes;
2. Contribuir para a criação, promoção e ampliação de canais de comunicação entre e para jovens;
3. Contribuir para ampliar o debate público sobre educação em sexualidade como direito humano garantido pelas Nações Unidas;
4. Oferecer a educadores recursos audiovisuais (vídeos) produzidos por jovens e que possam facilitar o ensino de educação em sexualidades;
5. Contribuir para maior aderência da informação ao comportamento.

Trata-se de um projeto-piloto de pesquisa e intervenção, no que se refere à produção de recursos audiovisuais, produzidos por jovens e para jovens.
Este projeto adota a seguinte visão de sexualidade (*):
“Refere-se às elaborações culturais sobre os prazeres e os intercâmbios sociais e corporais que compreendem desde o erotismo, o desejo e o afeto até noções relativas à saúde, à reprodução, ao uso de tecnologias e ao exercício do poder na sociedade. As definições atuais de sexualidade abarcam, nas ciências sociais, significados, ideais, desejos, sensações, emoções, experiências, condutas, proibições, modelos e fantasias que são configurados de modos diversos e diferentes contextos sociais e períodos históricos. Trata-se, portanto, de um conceito dinâmico que vai evolucionando e que está sujeito a diversos usos, múltiplas e contraditórias interpretações, e que se encontra sujeito a debates e a disputas políticas”.

Por narrativas entende-se a criação ou recriação de memórias, experiências, vivências, condutas, emoções, conhecimentos, fantasias e desejos que adquirem significados em contextos sociais específicos.

Essas narrativas podem ser expressas por meio de textos (estórias, poesias, etc.) ou de imagens (vídeos).
(*) Glossário Módulo III, p. 112. In: Gênero e Diversidade na Escola: Formação de Professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Livro de Conteúdo. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009

Coordenadora: Elza Berquó

Assistente: Paula Garcia

Bolsista da Fundação Carlos Chagas: Thais Gava

Informações

Fundação Carlos Chagas

Anexos

Pesquisadores