Projeto financiado pelo IFCD (International Fund for Cultural Diversity) da Unesco, desenvolvido em 4 cidadades brasileiras: Embu das Artes (SP), Toledo (PR), Macapá (AP) e Serra Talhada (PE) e que envolve dois conjuntos de atividades. Primeiro, um programa de formação de atores culturais a ser realizado em cada uma das cidades, com o objetivo de ampliar e qualificar as possibilidades de atuação nas cadeias locais de produção cultural, bem como favorecer uma interlocução mais qualificada entre gestores públicos e atores da sociedade civil. P segundo conjunto de atividades compreende o mapeamento e o diagnóstico das principais demandas dos grupos e agentes que atuam nas cadeias de produção cultural em cada cidade. Esse levantamento é realizado pela equipe proponente em parceria com 5 multiplicadores locais formados em cada região, que recebem uma bolsa para acompanhar as atividades.
O projeto Fortalecendo Redes Culturais [Strengthening local cultural chains and networks in four Brazilian mid sized cultural poles] é pensado tendo os equipamentos CEUs das Artes como centralidade, e portanto tem como apoiadores o Ministério da Cultura, as estruturas locais de política cultural de cada um dos municípios e a própria gestão dos CEUs. Com isso espera-se colaborar para o fortalecimento da interlocução dos CEUs com as comunidades culturais locais [o que é uma diretriz do próprio programa] e portanto reforçar sua característica de descentralização e adaptação aos contextos locais.
Realização: Cebrap e IFCD Unesco
Período: Abril de 2018 a Setembro de 2019
Produtos
Página com resultado dos mapeamentos culturais realizados em Embu das Artes, Toledo, Macapá e Serra Talhada: https://redesculturais.org.br/
Equipe:
Maria Carolina Vasconcelos Oliveira é pesquisadora, realizadora e professora em temas relacionados à cultura e às artes. É integrante do Cebrap desde 2005 e membro da Câmara de Pesquisadores desde 2015. Possui mestrado (2009) e doutorado (2014) em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Seu trabalho de mestrado sobre práticas culturais e mediação cultural recebeu o Prêmio Rumos do Observatório Itaú Cultural (Pesquisa em Andamento, 2009); e sua tese de doutorado sobre formas independentes de produção cultural foi premiada no Concurso de Melhores Teses do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (2014). Atua também na área de artes cênicas, com formação de nível básico em dança e formação livre em artes circenses. Já lecionou em cursos como a Pós-Graduação Cultura e Globalização da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e as Pós-Graduações de Gestão Cultural e de Mídias Digitais do Centro Universitário Senac, colabora como professora em disciplinas da Especialização em Gestão Cultural do Sesc-São Paulo desde 2015, além de atuar como arte-educadora em oficinas de equipamentos como Centro Cultural da Juventude e Centro Cultural Tendal da Lapa.
Ana Paula do Val é mestre em Estudos Culturais pela Universidade de São Paulo (EACH-USP), Brasil. Especialista em Cultura e Comunicação pela Université Paris VII, França. Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), São Paulo, Brasil. Bacharel em Artes Visuais pela Stadelshule – Schule Belletristik, Alemanha. Pesquisadora e docente do Grupo de Pesquisas do Observatório da Diversidade Cultural ODC-MG (UEMG/UFBA) e pesquisadora do Grupo de Estudos Multidisciplinares em Urbanismos e Arquiteturas do Sul – MALOCA (UNILA). Desde 1999 se dedica à pesquisas, projetos e produção acadêmica voltadas aos temas: planejamento urbano, planejamento rural, permacultura, habitação social, planos diretores, mobilização social, participação social, periferias, cidade e cultura, e na construção de mapeamentos participativos: urbanos, socioculturais e de outras naturezas. Atualmente, assessora tecnicamente e metodologicamente o mapeamento sobre práticas artísticas, culturais, ambientais e turísticas, na Baixada Santista (SP) e Vale do Ribeira (SP) SESC SP. Organizadora e autora da pesquisa de mapeamento de práticas culturais na zona sul de São Paulo, para o SESC-SP, “Santo Amaro em Rede: culturas de Convivência” SESC-SP, 2011.
Danilo Júnior de Oliveira é doutor na área de Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Graduado e mestre em Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Realizou estágio de pesquisa no Centro de Direitos Humanos da Universidade de Coimbra. Pesquisador e docente na pós-graduação lato sensu em Gestão de Projetos Culturais no Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação da Universidade de São Paulo (CELACC/USP). Professor nos cursos de Direito da Universidade Ibirapuera (UNIB) e UniDrummond. Foi professor colaborador no curso de Direito da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), em Jacarezinho (PR). Foi Diretor do Departamento Municipal de Cultura da Prefeitura de Jacarezinho (PR), Diretor de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UENP, Membro efetivo do Conselho Estadual de Cultura do Paraná, Membro efetivo do Conselho Municipal de Cultura de Jacarezinho (PR) e Coordenador da Câmara de Cultura do Território da Cidadania e Integração do Norte do Paraná. Atua como professor e pesquisador nas áreas: Direito Constitucional, Direitos Humanos, Teoria Geral do Estado, Políticas Públicas e Políticas Culturais.
Luísa Adib Dino Gestão de Políticas Públicas pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo e é bacharel em Gestãode Políticas Públicas pela mesma Universidade (2015). Atua em pesquisas sobre políticas culturais, financiamento e orçamento público e tecnologias de informação e comunicação.